Equipe SimulArroz e 37º NATE do IRGA levam informação à Várzea do Agudo/RS


Por: Equipe SimulArroz

Além de produtores da 4ª Colônia, também foram registradas presenças da fronteiro oeste e Uruguai. Foto: Patricio Contreras.

A comunidade conhecida como Várzea do Agudo, no município de Agudo, Região Central do Rio Grande do Sul, teve uma manhã movimentada na sexta-feira, 08 de fevereiro. Isso porque, a Equipe SimulArroz e o Instituto Riograndense do Arroz (IRGA), através do 37º NATE, com sede na cidade, realizaram simultaneamente dois eventos, o II Roteiro Técnico SimulArroz e a I Manhã de Campo IRGA. A iniciativa teve como palco a propriedade de Renato Zimmer e Clécio Karsburg e contou com cerca de 170 participantes vindos de Dona Francisca, Paraíso do Sul, Faxinal, São João do Polêsine, Restinga Seca, Novo Cabrais, Cachoeira do Sul, Uruguaiana, Itaqui e do Uruguai.

O encontro teve três estações que foram conduzidos por meio da parceira IRGA/SimulArroz. O primeiro deles falava sobre “Radiação solar e el niño: fatos e mitos”, passando para “Quanto aplicar de nitrogênio em função da época de semeadura do arroz” e “riscos e benefícios associados ao potencial produtivo do arroz”.

O Coordenador Regional do IRGA Fronteira Oeste, Ivo Mello, comenta que eventos deste porte instiga as pessoas ao pensar. Ele ainda complementa que é fundamental as parcerias da universidade, da Equipe, com demais instituições, como o IRGA e a Emater. “Essa manhã do NATE de Agudo em parceria com o SimulArroz é um momento importantíssimo para a nossa atividade porque se consegue fazer com que os ativos todos se encontrem e veja a sua realidade, com dados e pesquisa aplicada”, relata o coordenador do IRGA. Ivo Mello ainda conclui, “o produtor, o estudante, o técnico, o extensionista, o professor, todos saíram motivados. Nós precisamos motivar esses agentes para que a inovação seja a mola propulsora do sucesso”, enfatiza.

Confira as lives:

Riscos e benefícios associados ao potencial produtivo do arroz

Radiação Solar e El Nino: fatos e mitos

Quando aplicar nitrogênio em função da época de semeadura do arroz?

Evento contou com três estações ministradas por extensionistas do IRGA e integrantes do SImulArroz, Foto: Patrício Contreras.

Debora Mostardeiro, extensionista do 37º NATE do IRGA, de Agudo/ RS, avalia de forma positiva a I Manhã de Campo e o II Roteiro Técnico. Ela revela ter sido surpreendida com a procura, “esperávamos 150 inscritos e tivemos mais de 170. Pessoas chegaram após o término das inscrições. A qualidade dos temas das estações propostos foram muito importantes e o pessoal saiu daqui satisfeito”, pontua Debora.

Os produtores rurais, parceiros da Equipe SimulArroz e IRGA, que cederam parte da lavoura para o evento eram só risos com tamanha repercussão. Renato Zimmer comenta que amigos e vizinhos que vieram prestigiar gostaram do que foi apresentado. “Sombrite em lavoura de arroz é algo diferente que nunca se viu. Todas as experiências deram resultado. Tudo ótimo”, disse. Clécio Karsburg, ainda completou, “o pessoal aproveitou muito pelo resultado que foi mostrado. Sempre damos apoio para fazer essas experiências. É dessas iniciativas que se tiram novidades para a lavoura. Sempre se aprende coisas novas. Conhecimento nunca é demais”, finaliza.

Inovação e conceito

Estações puderam serem conferidas pela internet, por meio de uma live nas redes sociais. Foto: Patrício Contreras.

Além de atender o público in loco o II Roteiro Técnico SimulArroz visou supriu uma demanda além das fincas, com a live de cada estação transmitida pelo Facebok SimulArroz. Alinhados ao momento da agricultura 4.0, o coordenador da Equipe, Nereu Streck, explica que o grupo visa transferir conhecimento para todo o mundo. “Hoje as redes sociais são uma grande ferramenta, que até então não tínhamos, e por isso nós depositamos e investimos tanto esforço nessa plataforma. Nós realizamos um sonho, transmitir o primeiro dia de campo pelo Facebook”, comemora Streck.

Questionado sobre a audiência, o coordenador diz estar impressionado, “pessoas ao redor do mundo nos acompanhando. Isso nos mostra que estamos na vanguarda de transferência de conhecimento, fazer extensão rural digital”, entusiasma-se. Sobre a atuação na web Nereu Streck reforça que “aumentamos a capilaridade e levamos informação de qualidade a mais pessoas”, conclui.

Texto: Lorenzo Franchi

Fotos: Patrício Contreras.   

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