Por: Equipe SimulArroz

Reunião sobre o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) aconteceu durante o XX CBAGRO, na Bahia.
Nos dias 15, 16 e 17/08/2017, no XX Congresso Brasileiro de Agrometeorologia (CBAGRO) em Juazeiro, Bahia, a equipe SimulArroz participou das discussões do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) que foram coordenadas por pesquisadores da EMBRAPA e representantes do MAPA e empresas de seguro privado. Pesquisadores, professores e alunos de pós-graduação de instituições nacionais e internacionais estiveram presentes na reunião.
No ZARC são analisados os parâmetros de clima, solo e ciclos de cultivares, a partir de uma metodologia validada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e adotada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Dessa forma são quantificados os riscos climáticos envolvidos na condução das lavouras que podem ocasionar perdas na produção. O resultado do estudo é publicado por meio de Portarias da Secretaria de Política Agrícola do MAPA, por cultura e Unidade da Federação, contendo a relação de municípios indicados ao plantio e seus respectivos calendários de plantio ou semeadura. O principal objetivo da reunião no CBAGRO na Bahia foi discutir e avaliar o Zoneamento Agrícola de Risco Climático das culturas agrícolas do Brasil, principalmente as regiões com problemas no ZARC, como a cultura da soja no Rio Grande do Sul e no MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
O Prof. Alencar Zanon e a Dra Jossana Cera interviram inúmeras vezes nas discussões do Zoneamento Agrícola da Soja no RS, ressaltando a necessidade do Zoneamento ser revisto, principalmente nas regiões da Campanha e Fronteira Oeste, que estão na maior parte dos municípios desprovidas de Zoneamento após a emissão da portaria 2017/2018. “No município de Dom Pedrito e região está a maior área de soja semeada em rotação com arroz irrigado, e tem muitos produtores com recordes de produtividade no Projeto Soja 6000, sendo assim, além de analisar o risco climático, o Zoneamento precisa levar em consideração as particularidades de cada sistema de produção”, destaca o Prof. Alencar.